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Dicas para evitar danos ambientais ao destinar resíduos inertes

Evitar danos ambientais ao destinar resíduos inertes é uma preocupação de muitas empresas. Entulhos de obras, vidros, pedaços de madeira e latas de alumínio são caracterizados como resíduos inertes. São assim classificados por serem resíduos que se mantêm inalterados, não liberando substâncias prejudiciais. No entanto, esses detritos também exigem manejo cuidadoso. Eles levam um grande tempo de decomposição, por isso, as geradoras devem ser responsáveis, evitando danos ambientais ao destiná-los.

Como qualquer outra sobra, deve haver uma postura atenta da geradora em relação aos resíduos inertes. O descarte das sobras inertes merece cuidados e uma das principais alternativas é o investimento em reciclagem. As empresas que não obedecem às exigências legais e são negligentes com os resíduos inertes podem sofrer punições e danos de imagem.

A seguir, você acompanha dicas que evitam o manejo inadequado dos resíduos inertes. Informa-se, também, sobre esse tipo de resíduo e como lidar com ele de forma ecologicamente correta. Acompanhe!

Dica 1: entenda a natureza dos resíduos inertes

De acordo com a NBR 10.004:2004, da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) os resíduos têm a seguinte classificação:

- classe I – resíduos perigosos

- classe II A – resíduos não inertes

- classe II B – resíduos inertes

A principal marca dos resíduos inertes, segundo a ABNT, é que, devido às suas características físico-químicas, eles não sofrem transformações em sua composição e relevo e se mantêm inalterados por muito tempo. Logo, eles não mudam ao longo do processo de decomposição e não liberam substâncias que podem afetar, por exemplo, solos e águas. No entanto, possuem um demorado processo de desaparecimento e, por isso, exigem cuidados.

Dica 2: recicle os resíduos inertes

Entulhos de demolição, pedras, areia, sucatas de ferro,  madeiras, isopor, borrachas, latas de alumínio e vidros. Todos esses resíduos são inertes, mas contribuem para o acúmulo de lixo, o que contraria as diretrizes da Lei 12.305. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), preconiza que deve haver um esforço para minimizar a produção das sobras. E não só isso, as geradoras devem investir ao máximo no reaproveitamento e na reciclagem.

Sendo assim, apostar na transformação dos inertes é uma das melhores dicas para esse tipo de resíduo. Um exemplo bem sucedido de reciclagem de inertes são as latinhas de alumínio. Segundo a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL), o Brasil é um dos líderes de reciclagem de latinhas do mundo.  

Além disso, a reciclagem desse inerte é sustentável. Utiliza apenas 5% da energia elétrica e produz somente 5% das emissões de gás de efeito estufa quando comparado com a produção de alumínio primário, segundo dados do International Aluminium Institute.

Dica 3: busque a certificação ISO 14001

Para não errar no manejo dos resíduos inertes, outra dica é buscar a certificação ISO 14001. Trata-se de uma norma internacional que prevê que as empresas implantem um Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

Quando a organização busca o selo ISO 14001 ela comprova que se preocupa com as questões ambientais em seu negócio.  Planeja ações, previne e controla os impactos negativos de suas atividades sobre o meio ambiente. Com o selo, a empresa demonstra que está lidando de forma responsável com todos os resíduos que produz, inclusive os inertes.

Dica 4: destine a um aterro sanitário legalizado

Quando a geradora não tem a opção de reciclar o resíduo inerte uma opção é destiná-lo a um aterro sanitário. Ainda que os resíduos não sejam poluentes, o aterro que irá abrigar as sobras inertes deve cumprir os requisitos legais de funcionamento.

O depósito deve, por exemplo, seguir princípios da engenharia para confinar os resíduos em uma menor área possível e reduzir o volume dos resíduos o máximo possível, cobrindo com uma camada de terra na conclusão de cada trabalho.

A lei determina que os aterros só podem funcionar se estiverem licenciados por órgão competente. Ao destinar os resíduos inertes ao aterro, a geradora deve checar se o local cumpre todas as leis, já que a negligência em relação a isso pode causar, inclusive, a interdição do aterro.  

Dica 5: evite os lixões para destino dos resíduos inertes

Os aterros sanitários são viáveis, mas os lixões não devem ser considerados para destino dos resíduos inertes. Esses locais, assim como bota-foras, encostas, corpos d´água, lotes vagos e áreas de proteção ambiental são vetados por lei para abrigar qualquer tipo de resíduo.

Os lixões não têm condições ideais para receber nenhum tipo de sobra e deveriam ser extintos em 2014, de acordo com a PNRS. No entanto, o prazo de funcionamento foi alargado pelo Congresso e Senado porque boa parte das cidades brasileiras não conseguiu cumprir a determinação.

Como se vê, há muitos caminhos para dar uma destinação correta aos resíduos inertes. Mesmo que não sejam poluentes, eles não podem ser descartados de qualquer maneira.  Ainda que não liberem substâncias prejudiciais quando em contato com a natureza, sua decomposição é muito mais demorada. As geradoras devem, especialmente, investir na reciclagem para evitar danos ambientais ao destinar resíduos inertes. Isso sinaliza que a empresa adota uma política responsável para minimizar os impactos ambientais, mantendo-se alinhada às exigências legais.


Fonte: VG